“A História terá de registrar que a maior tragédia deste período de transição social não foram as palavras ácidas e as ações violentas das pessoas más, mas o assombroso silêncio e a indiferença das pessoas boas”
Martin Luther King
Retirei essa citação do filme “Conduzindo Miss Daisy”, e achei muito relevante e atual. Aliás, esse filme é belíssimo, um dos mais lindos e ternos que já assisti e mais do que merecido o Oscar de 1990.
Miss Daisy é um filme que levei muito tempo pra assistir, por puro preconceito. Não achava graça em um filme que contava a história de uma velha rica e seu motorista, além de achar um absurdo esse filme ter tirado o Oscar de filmes como “Sociedade dos poetas mortos”, “Nascido em 4 de Julho” e “Meu pé esquerdo”.
No dia de Natal resolvi dar o braço a torcer e assistir. Realmente, a história é basicamente isso, a convivência de uma idosa rica e seu mordomo negro na década de 50. Falando assim, parece bobo, mas não é. A construção dos 2 personagens é uma coisa absurda de tão maravilhosa, eles nos cativam desde a primeira aparição na tela, e ficamos ligados a eles durante todo o filme. Morgan Freeman e Jessica Tandy mesclan momentos dramáticos e cômicos de uma forma muito gostosa e é lindo a forma como ele vai a cativando aos poucos.
O tema do preconceito e o momento político em que vivem nunca ficam em primeiro plano, estão sempre camuflados, e isso é uma das maiores qualidades do roteiro, que abusa da simplicidade, mesmo tratando de tantos temas complexos.
Se você ainda não assistiu, vale a pena conferir!!
3 comentários:
eu sempre quis ver esse filme... Mais pela presença de Rupert Everett do que pelo oscar... Kkkk
Deu vontade de rever, até porque quando vi era novinha e acho que perdi muita coisa bacana.
Beijão.
vc perdeu o RUPERT EVERETT, Sheila!
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