“Bem. E daí? Daí, nada. Quanto a mim, autor de uma vida, me dou mal com a repetição: a rotina me afasta de minhas possíveis novidades”
“As vezes também penso que eu não sou, pareço pertencer a uma galáxia longínqua de tão estranho que sou de mim. Sou eu? Espanto-me com o meu encontro”
“Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever, eu me morreria simbolicamente todos os dias”
“Quem muito agrada, desagrada”
Clarice Lispector
2 comentários:
Para pessoas especiais como Clarice Lispector, 'viver' era uma calvário sem fim!
Para fugir deste mundo ridículo, povoado por seres estranhos, cuja missão é infernizar outros, ela preferi recorrer ao seu próprio mundo.
Um mundo a parte do que ela nasceu e morreu.
A morte, neste caso, éuma libertação para os gênios...
Grande Clarice!
Por isso eu tbém prefiro o meu mundo particular, que é bem mais colorido e divertido!
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