sábado, 31 de julho de 2010

Leite quente da madrugada

Fui para BH durante a madrugada de ontem e custei a dormir, a cabeça estava quente de pensamentos. Aí, quando dormi, acabei sendo acordado faltando uma hora pra chegar por um cara que estava sentado na poltrona de trás. O motivo: ele veio perguntar pra mim se a mamadeira que ele achou no chão era minha!

O legal deve ter sido minha cara, ele me cutucou e estendeu a mamadeira. Eu, meio dormindo, meio acordado, peguei a mamadeira e fiquei olhando pra ela um tempo, tentando entender o que se passava. Até que caiu minha ficha e eu disse que não era minha. A moça do meu lado caiu na risada da situação…ahahaha

A gente não tinha uma criança ali, porque diacho o cara foi achar que a mamadeira era nossa??aahahahaha Faz uns 20 anos que larguei de mamar… ahahahaha

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Meu mundo caiu…

Brinquei tanto dizendo que minha vida parecia um seriado e uma novela, mas não era pra vida ter levado tudo tão a sério…

Agora nesse momento estou sem chão, sem ação… Ainda bem que amanhã estarei em Belo Horizonte e vou poder botar minha cabeça em ordem.

Enfim, amanhã é um novo dia.

Graças a Deus meu coração é cheio de amor, isso que me mantem.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Pessoa…

Tenho tanto sentimento

Que é freqüente persuadir-me

De que sou sentimental,

Mas reconheço, ao medir-me,

Que tudo isso é pensamento,

Que não senti afinal.

Temos, todos que vivemos,

Uma vida que é vivida

E outra vida que é pensada,

E a única vida que temos

É essa que é dividida

Entre a verdadeira e a errada.

Qual porém é a verdadeira

E qual errada, ninguém

Nos saberá explicar;

E vivemos de maneira

Que a vida que a gente tem

É a que tem que pensar.

Fernando Pessoa

PS: essa poesia resume um monte de coisa que penso e sinto mas tenho dificuldade de expressar. Pai, agradeço por nos dar grandes poetas!!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sonho doido

Já ia esquecendo de contar, tive mais um dos meus sonhos malucos.

Veja se você consegue interpretar pra mim:

Sonhei que era Tony Stark (o Homem de Ferro) (!) e estava chegando atrasado num encontro evangélico (!!) no qual eu daria uma palestra (!!!). Só deu tempo pra dizer oi para os evangélicos e já veio uma moça dizendo que a Bispa Sônia (!!!!) iria começar sua pregação. Fui pra trás do palco e sentei no chão com uma garrafa bebendo, depois apareceu um bêbado que me fez companhia. Fim

Sem comentários!!! =O

Olha Christopher Nolan, o seu Inception tem que ser muito bom, porque serei o maior crítico do seu filme, porque de sonhos tenho experiência…ahahahahaha

Como nasceu o Picapau Amarelo

É incrível como as ideias mais brilhantes nascem de momentos simples e banais, momentos os quais a maioria das pessoas nem ligaria ou não despreenderia esforços para pôr em prática.

Vejam como nasceu a ideia do Sítio do Picapau Amarelo na cabeça de Monteiro Lobato:

Certa tarde, na Editora, joga xadrez com Toledo Malta, quando, no intervalo entre dois lances, este lhe conta a história de um peixinho que por haver passado algum tempo fora d’água ‘desaprendera de nadar’, e de volta ao rio afogara-se. ‘Perdi a partida de xadrez naquele dia, talvez menos pela perícia do jogo do Malta do que por causa do peixinho. O tal peixinho pusera-se a nadar em minha imaginação; e quando Malta saiu, fui para a mesa e escrevi a ‘História do Peixinho que Morreu Afogado’ – coisa curta. Do tamanho do peixinho. Publiquei isso logo depois, não sei onde. Depois veio-me a ideia de dar maior desenvolvimento à história, e ao fazê-lo acudiram-me cenas da roça, onde eu havia passado minha meninice’. Lembrou-se então da mulata Joaquina, com quem ia pescar lambaris no ribeirão. Da primeira entrada na floresta, em companhia do pai. Das brincadeiras com as irmãzinhas. Das histórias contadas por Evaristo. As cenas foram surgindo à tona da memória, e quando deu acordo de si, redigia as primeiras linhas da famosa história:

‘Naquela casinha branca, lá muito longe, mora Dona Benta de Oliveira, uma velha de mais de sessenta anos’.

CAVALHEIRO, Edgard. Monteiro Lobato: vida e obra. Tomo II. 2. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1956, p. 154.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ursinho Puff – Desenhos Preferidos (13 de 25)

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Criação de Alan Alexander Milne (1926) e direitos pertencentes à Disney, conta a história de Puff (Pohh) um ursinho amarelo e louco por mel e seus amigos. É um grande sucesso até hoje e sua franquia é uma das mais lucrativas da Disney. Pra se ter uma ideia, em 2003 a revista Forbes considerou o Ursinho Pooh um dos personagens ficcionais mais lucrativos daquele ano, com 5,6 bilhões de dólares, ficando em segundo lugar, perdendo só do Mickey.

Puff é viciado em mel, está sempre melecado e com um pote de mel nas mãos. É muito meigo e carinhoso, vive no Bosque dos 100 Acres e tem vários amigos. Leitão é um dos melhores amigos do Puff e é um porquinho pequenino cor de rosa e muito medroso. Tem medo de tudo e se assusta facilmente, mas é muito leal e prestativo.

Outro amigo do Pooh é o Abel, um coelho amarelo. Ele é o mais velho da turma e adora cuidar de sua horta, passa o dia lá. É resmungão, chato às vezes e implicante, mas é um grande amigo e conselheiro.

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Tigrão é a energia em pessoa, ou melhor, em tigre. Alaranjado e com listras, adora pular com sua calda, correr e saltar nos amigos. Quer sempre farra, alegria e diversão. É quem mantém o bom astral da galera mesmo nas horas difíceis. Mesmo assim é o que mais gera confusão e bagunça, porque ele não é muito de pensar antes de agir.

Cristóvão é um menino e grande amigo do Pooh. Alan se inspirou no próprio filho para criar seus livros e deu o nome dele ao personagem (Christopher), porém o filho não gostou muito disso, mas depois que a Disney comprou os direitos o personagem continuou e é presente até hoje.

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E deixei por último o personagem que eu tenho mais carinho, o Bisonho. Bisonho é um cinzento (ou azul em alguns episódios e filmes) que está sempre triste e deprimido. Ele se sente solitário, apesar de ser amigo de todos, e diz ter várias limitações. Não consegue se expressar direito, não sabe dizer o que sente e por pra fora seus sentimentos. Também tem dificuldades de conversar e ser sociável. Sua própria aparência revela um pouco de suas dificuldades, porque ele aparentemente sua pele é de pano, como se escondesse quem é de verdade, seu rabo é pregado com um grampo e sempre que ele tenta ser diferente ele bota uma roupa “pele” nova. Mas nunca ninguém vê quem ele é de verdade. Se dá bem com todo mundo porém não tem um grande amigo que goste ou confie mais.

Eu gosto muito dele por identificação, sempre me achei um pouco como o Bisonho e já tive épocas bem tristonho como ele e desanimado. É um personagem que dá uma vontade louca de abraçar e encher de carinho e amor, porque ele é incrível. Sua casa é feita de gravetos e sempre cai, mas ele nunca desanima e sempre a reconstrói. Ele é persistente e tem a melhor qualidade: procura sempre ser alguém melhor. Quase sempre não dá certo mas ele não desiste.

É o oposto do Tigrão e é um barato quando esse tenta o ajudar, acontecem diversas confusões.

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Porque o Ursinho Puff faz sucesso? Por essa combinação harmônica de personalidades diferentes que se auxiliam e vivem em companheirismo mútuo. Um ajuda ao outro e estão sempre próximos. É um desenho simples mas que trata de algo tão almejado pelos seres humanos mas tão difícil de se conseguir, que é o de viver em harmonia, aceitando as diferenças e valorizando a amizade e o amor.

Sempre com um gostinho de mel!

Pesquisa nova

Essa semana comecei a pesquisar alguns livros sobre Monteiro Lobato. É muito interessante redescobri-lo agora, depois de ter lido toda sua obra infantil na infância. Se hoje gosto de ler e sou muito curioso devo muito a ele.

Lobato escrevia muitas cartas, existem vários livros só de cartas que ele trocava com amigos. Também respondia as cartas das crianças que escreviam para ele, dava total atenção a elas.

Achei até um livro de postais que ele enviava para a esposa, D. Purezinha.

Estou no comecinho ainda, tenho muita coisa para ler e descobrir desse escritor.

PS: achei um livro de um cara que escreveu mostrando porque os livros do Lobato eram uma má influência para as crianças e que feriam a fé católica e incentivava o comunismo e outras ideias “perigosas”. O cara até escreveu pro Papa da época e foi elegiado por autoridades religiosas… Nem preciso dizer que deixei esse livro guardadinho na estante…ahahahaha Se o Sítio e a Emília são más influências então já tô fudido faz tempo…ahahahahaha :P

quarta-feira, 7 de julho de 2010

RIP Jair Churras

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Pela manhã recebi uma notícia que me deixou triste, fiquei sabendo que o gatinho que morou comigo no alojamento da UFSCar morreu.

Lembro dele desde os primeiros dias na UFSCar. Haviam 2 gatos parecidos, ele e a Princesa, e ambos eram cuidados por um dos rapazes do meu bloco, que dava ração para eles. O Jair era bem novinho nessa época, cabia na minha mão e era magrinho. Além dele, havia também um galho plantado na praça do aloja que me disseram que era de uma árvore. Falo dessa árvore também porque foi interessante acompanhar o crescimento tanto do gato quanto da árvore.

Jair

O amigo que cuidava do Jair mudou para o bloco do andar de cima, mas o Jair continuou a nos visitar e adorava entrar no meu quarto e dormir na cama do meu colega de quarto, o Didi. Ele enrolava no cobertor vermelho do meu amigo e ficava ronronando. O Didi xingava até, mas nunca expulsava ele, haviam noites em que o Jair dormia lá com ele nos pés.

DIdi

E quando a gente deixava a janela do quarto aberta e ele vinha de manhã, entrava por ela e subia na cama do nosso outro colega, acordando ele de susto. E ele era aventureiro pulava dessa cama para a minha, ele queria testar todas as camas.

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Era um gatinho muito carinhoso, meigo e eu adorava brincar e conversar com ele. Até que um dia ele sumiu. Fui descobrir depois de muito tempo que 2 amigas haviam pegado ele e levado pra criar na casa delas. Mudaram até o nome dele, virou Churras. Depois disso só passei a ver ele de vez em quando, quando visitava elas.

Faz pouco tempo que a minha amiga me contou que ela havia levado ele pra sua cidade. Infelizmente ele ficou doente, com problema nos rins, foi levado para o veterinário mas não resistiu e faleceu.

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Vou sentir saudades, uma das melhores lembranças que guardo da federal são os bichos que convivi e o Jair foi um dos mais especiais. Folgado, manhoso, preguiçoso mas muito, muito amoroso. E o amor dos animais é o mais puro e sincero que existe.

Quanto a árvore, tá lá até hoje, já tá super grande, faz até sombra. E assim é a vida, eu já saí de lá, o Jair agora se foi e a árvore fica  guarda as memórias de todos os bons momentos vividos naquele lugar.

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Amor sem baldeação

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Sábado finalmente consegui assistir “Up in the air”, “Amor sem escalas, e assim como meus amigos que muito recomendaram, adorei.

É um filme delicioso de se assistir e já entrou pra minha lista de filmes do coração, onde só entram filmes os quais eu muito me identifico e que me fazem repensar minha própria vida.

Foram muitas as coisas nas quais me identifiquei no personagem de George Clooney inclusive no fato de atualmente eu estar viajando pra lá e pra cá sem parar. Mas no meu caso é uma versão mais pobre, porque não viajo de avião mas de busão (um Up in the road…ahahahaha).

Eu ia assistindo ao filme e fazendo paralelos com minha vida:

- Não tenho mais casa, não tenho um lar, minha vida está dividida em 3 cidades e oficialmente não moro em nenhuma delas, apenas vivo nelas. Recentemente tive um problema para abrir uma conta no banco, tive que levar o comprovante de residência dos meus pais porque é o único que eles aceitariam;

- Nos últimos meses foram muitas horas de viajem, tudo na mesma região, mesmo assim é uma revolução pra mim, porque antigamente viajava pouco porque sentia muito enjoo. Hoje em dia nem preciso mais de remédio, já me acostumei e me adaptei, viagens nem estão sendo mais cansativas;

- Sou um solteirão que já não acredita mais em relacionamentos, já não espero conexão alguma com ninguém. No meu caso foram sequencias de desilusões que me deixaram assim mais frio pra relacionamentos. Até tenho minhas paixões e estou de coração aberto, mas isso já não me angustia mais, não tenho mais ilusões e certamente chegarei à idade de Ryan Bingman como ele;

- (NÃO LEIA ESSE TÓPICO SE NÃO VIU AO FILME) Enquanto assistia ao filme e via todas essas identificações com o Ryan, eu ficava fazendo previsões sobre o que aconteceria com ele. Ao ver a paixão dele pela Alex e todo o processo de mudança de pensamento e forma de encarar os relacionamentos, já previ: “Pra ele ser igual eu, ela deve ser casada ou ter alguma coisa que impossibilite ela de viver um relacionamento fixo com ele”. E foi batata!! Eu gritava pro Clooney ao final: “Eu te falei amigo, pra gente paixões só servem para transformar nossas vidas e nos mudar, não para se tornar algo real”. Quando eu vi as cenas cortadas no filme, nos extras, e vi tudo o que ele fez pra se aproximar dela e pra mostrar que a amava e estava disposto a mudar, antes de levar o balde de água fria da moça, fiquei mais triste ainda… como eu sei o que é isso…

- Já sei um monte de manha pra agilizar meus embarques nos ônibus que pego…hehe Pena que em rodoviária não tenha milhas. Tinha uma promoção antigamente em uma companhia de ônibus que se eu juntasse 10 passagens, ganhava outra. Levei 2 anos pra juntar, quando fui trocar o moço me disse que a promoção havia acabado um mês antes. Oh vida! Oh céus! Oh azar!… Que puxa!!! :P

Outra coisa que gostei do filme é que ele tem signos muito bons pra se fazer análises tanto semióticas quanto de análise do discurso. Fiquei louco pra aplicar Backtin e Foulcaut nele, acho que farei isso em breve, vou tentar montar um arquivo com outros textos que eu encontrar com o mesmo discurso pra fazer, acho que vai ficar legal. Mas isso depois que eu fizer os 2 artigos que preciso terminar nas férias. Tô igual aquele cara que descansa carregando pedra…ahahaha

domingo, 4 de julho de 2010

Oi! =)

Nossa, quantos dias sem postar nada. Não vou dizer que não tive tempo porque tive sim, tempo não faltou. Não escrevi nada por dois motivos: por querer tirar umas férias dos blogs (tanto escrever quanto ler os que acompanho) e por o meu coração ter se dividido em 2 e ter me deixado louquinho nas minhas horas vagas.

Pois bem, essas férias de blog estão me permitindo reorganizar minhas ideias e dando um gás no que pretendo escrever (já tenho ideias prontas para próximos Desenhos preferidos e para a discussão sobre o evangelho de Madalena) e quanto ao meu coração vou sobrevivendo a ele enquanto ele não resolve parar de raiva por eu não o obedecer direito como ele quer.

A Copa da África do Sul está quase no fim e nem comentei nada sobre ela. E vai ficar só por isso mesmo porque tenho outras coisas mais urgentes para escrever.

Falando em escrever, tenho 3 trabalhos urgentes que preciso escrever sem falta. Não posso passar de julho sem os escrever.

Fora isso estou muito animado, feliz e esperançoso. Como disse antes plantei muita coisa e agora chegou o momento da colheita (ou não). Para algumas coisas a colheita chegou antes do que esperava e os frutos estão maravilhosos. Para outras não faço a mínima ideia se vai vingar ou não.

Só sei que estou entregue nas mãos do destino, fiz o que tinha que fazer e agora só me resta esperar, mas sem parar a labuta.

Eu sei, fico aqui escrevendo coisas que ninguém entende e que eu daqui uns 3 meses vou voltar a ler e nem eu vou entender. Mas a mente carece de expressão do que sente então a deixo fluir nessas minhas palavras e frases tortas e sem direção.

Boa semana!