sexta-feira, 30 de abril de 2010

Evangelhos Apócrifos - Início

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Os evangelhos apócrifos são livros escritos alguns anos após a morte de Cristo e que narram passagens da vida dele. Alguns desses evangelhos são mais antigos do que os quatro evangelhos oficiais, outros são da mesma época.

Eles são considerados apócrifos porque quando começou a surgir o cristianismo e a Igreja Católica estava já tomando forma, um grupo de religiosos sentou e disse: “Vamos decidir quais livros iremos seguir, os outros a gente joga fora e proíbe” (estou dramatizando, óbvio que não foi bem assim). E foi assim que surgiu a nossa Bíblia, pela decisão desse grupo de homens e que nunca foram questionados, até porque isso seria pecado e quem iria se atrever a questionar a decisão deles? Eles decidiram tanto os livros do Antigo Testamento quanto do Novo Testamento, seguindo o que eles achavam que seria interessante para eles e para o pensamento que eles tinham de como deveria ser a Igreja Católica. Quando surgiram as outras igrejas cristãs, isso também não foi mudado, apenas alguns livros do AT foram tirados mas o NT foi considerado santo e inviolável.

O que diziam esses outros livros? De tudo um pouco, alguns realmente eram muito viajados e criavam histórias fabulosas, mas outros centravam em outros aspectos religiosos e, particularmente os evangelhos, mostravam outra visão de Cristo. Essas visões diferentes não excluem os oficiais, apenas complementam. Mas eles possuem partes que entram em choque com os ideais do catolicismo, por isso foram banidos e considerados como sem inspiração divina.

Depois que Cristo morreu, os apóstolos seguiram suas instruções e saíram pelo mundo pregando. Cada um tinha uma maneira diferente de pregar e cada um deles acabou aprendendo coisas diferentes enquanto viviam com Cristo.

João Batista, primo de Cristo, era essênio, que era como se fosse uma religião desgarrada do Judaísmo e Cristo conviveu muito com a cultura essênia, embora nunca tenha se assumido como essênio (e nem cristão, Ele nunca foi infiel ao judaísmo, pelo contrário), mas absorveu muita coisa com eles. Alguns dos seus apóstolos compreenderam esses ensinamentos essênios e os reproduziram em suas pregações.

As pessoas que ouviam essas pregações foram formando pequenas comunidades. Nessa época os cristãos eram perseguidos e muitos morreram, por isso tudo foi muito escondido.

Podemos dizer que existiam 2 linhas de pensamento Cristão, uma de Pedro e que teve Paulo como grande porta-voz, que já tinha o caráter de ser revolucionário e de criar uma nova religião realmente, e a outra linha que seguia os pensamentos essênios, de apóstolos como Tomé e Madalena (sim! ela era uma apóstola…), entre outros.

Pedro e Paulo foram os grandes disseminadores da palavra de Cristo e se não fosse eles os cristãos teriam morrido e o movimento destruído. Os romanos viram que poderiam tirar proveito dessa nova religião e que ela estava mais de acordo com o que eles desejavam, diferentemente do judaísmo, com isso a Igreja de Cristo, a Igreja Católica, pode nascer.

Eles aproveitaram todos os livros que lhes seriam convenientes e dos livros com tendência essênia eles aproveitaram muito pouco, porque eles entravam muito em conflito (apesar da Igreja afirmar que seus autores eram sagrados – Meio estranho, não? O autor é sagrado mas suas palavras não… enfim, não sou ninguém para questionar isso). O livro de João quase foi cortado, mas como ficaria muito pouco com apenas três evangelhos, eles acabaram aprovando, até porque acharam que as pessoas nunca iam perceber todas as sutilezas de João em seu texto. Fora isso, encheram o NT com as cartas de Paulo, pois ele normalizava e era o que eles mais queriam para manter fiéis, normas e mais normas. Cristo não normalizou nada e eles precisavam de alguém que dissesse o que podia e o que não podia fazer. Paulo caiu como uma luva para eles, até porque Paulo não conviveu com Cristo e tudo o que ele aprendeu veio da comunidade de Pedro, que era o mais cabeça dura e preconceituoso dos apóstolos, não por maldade mas por inocência mesmo. Pedro era um ótimo homem, só era turrão e adorava aparecer e tentar ser melhor do que os outros. Vai me dizer que você nunca reparou isso nos evangelhos oficiais? Repare então… Mas ele era um homem humilde, simples, todas essas suas características era dessa sua inocencia mesmo.

Semana que vem comentarei sobre outros evangelhos e apóstolos. Esse foi uma pequena introdução para vocês ficarem por dentro do assunto. Falarei ainda sobre João, Pedro, Madalena, Judas e Tomé, entre outros. Espero que gostem.

ATENÇÃO: essa é uma visão minha, pessoal, resultado de anos de leituras sobre o assunto, desde 1999. Está bem romantizado também, da forma como eu sempre contei aos meus amigos. Não desejo com esse texto ferir nenhuma religião, nem o Catolicismo, que é a minha religião, nem as demais igrejas cristãs. Eu só apresento algo que existe para estimular o diálogo e a reflexão. Também pode ter erros históricos, como escrevo de cabeça, algumas coisas podem estar distorcidas. Então não recomendo o uso deste meu texto como fonte confiável, procure por livros e teses sobre o assunto, existem muitas e no final recomendarei alguns. Quero apenas dividir coisas que aprendi e que acredito serem especiais. Alguns desses evangelhos apócrifos possuem passagens lindas e muito inspiradoras que eu acho que não deveriam ficar escondidos.

E se você quiser opinar, criticar ou sugerir alguma coisa, deixe um comentário. Espero que gostem dessa nossa aventura apócrifa… =)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Notas…

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Então, o fim de semana passado foi ótimo. Reencontrei uma amiga, conheci outros amigos, fui no festival do Chaves, fui no IMAX ver Alice e visitei algumas feirinhas.

O festival do Chaves não foi muito legal porque tinha muita gente e o lugar era fechado e não muito grande. Muito abafado, cheio de filas, muita muvuca… mas valeu por relembrar a infância e pelas fotos que tiramos.

Alice eu adorei e a experiência do IMAX foi sensacional. Muito bom mesmo. Ontem na aula do mestrado meu professor pegou no meu pé até por conta do filme, ele também viu e toda hora comentava algo dele, pra desespero dos alunos que não viram. Tem gente nessa turma que não sabe meu nome e me chama de “menino do Tim Burton”, vê se pode…hahaha

Hoje eu vou no cinema aqui de São Carlos ver Preciosa. Tenho certeza que vou acabar chorando, até porque conheço e convivi com muitas Preciosas no meu bairro e escola em Minas… e é certeza, sempre que me identifico com uma história, acabo me envolvendo totalmente.

E sexta tem Homem de Ferro 2!!! Ser cinéfilo é uma coisa chata, eu poderia mto bem esperar mais dias pra ver, mas não, quero ver na estréia!!! A gente fica na espera e quer ver logo, afinal…

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Meus pais

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Se tem algo que não posso nunca reclamar são dos meus pais. Várias vezes escuto amigos reclamando dos seus, dizendo que a relação é difícil, que não se entendem e cheios de proibições.

Com os meus não existe isso. Eles sempre me deram total liberdade para tudo. Com minha irmã foi diferente, certamente pelo fato de ser a primeira filha e mulher. Até hoje ela vive em conflito com a mãe.

Mas comigo meus pais sempre valorizaram minha opinião desde os 6 anos. Eles queriam me botar em uma escola perto da nossa casa e tinha acabado de ser inaugurada. Eu não! Bati o pé e disse que queria estudar na mesma escola que minha irmã estudou. Eles me explicaram os prós e contras e perguntaram se era isso mesmo que eu queria e eu disse que sim. Então minha mãe me matriculou nessa escola.

E sempre foi assim, meus pais sempre me educaram mostrando o que é certo e errado e que tudo na vida tem as suas obrigações e que o mais importante ao aceitar algo é aceitar as dificuldades que forem aparecer para não voltar atrás em um momento em que não há mais volta.

Sempre passamos aperto financeiro, mas eles faziam o possível para ajudar no que podiam com minha educação. Dificilmente conseguia os brinquedos que queria, mas os livros e revistas que precisava eles sempre davam um jeito de arrumar para mim. Quando comecei a estudar informática eles me deram todo apoio e me ajudaram, não sabiam direito o que era informática mas acreditavam que isso seria bom para mim.

Nunca fui proibido de sair e nunca tive horário para voltar. Minha mãe só recomendava que tomasse cuidado e não ficasse sozinho. É engraçado porque eu tinha total liberdade mas na adolescência eu saia muito pouco, minha auto-estima era muito baixa e foi assim durante muito tempo.

Quando dizia que queria estudar cinema, minha mãe nunca me disse para não estudar isso, como os vizinhos falavam. Ela dizia: “Se é o que você gosta, então vai”. Não consegui, mas acabei fazendo um curso que a minha mãe mal conseguia pronunciar o nome “Se dá para você trabalhar, então é bom!”.

É claro que minha mãe, como boa geminiana, tem horas que faz um drama, tenta me convencer a fazer certas coisas, diz que não aceita outras, mas no outro dia diz apenas: “Você é quem sabe o que quer da vida”. Certa vez disse que queria ir para o exterior, ela fez drama, disse que não deixava, que era loucura… Da segunda vez que disse que queria ir ela disse: “Então vai logo, eu disse que não queria que você fosse pra São Carlos mas você foi, depois disso você vai pra onde você quiser, eu lavo minhas mãos…”

Ela disse que desistiu de tentar me convencer de qualquer coisa na infância: “Desde pequeno já vi que esse menino é diferente, não dava pra contrariar. Então a gente aceita como ele quer porque ele é ajuizado e ajuizado até demais.”

Meu pai por conta da doença dele não acompanha mais minha vida como minha mãe, mas me ama muito até hoje. Minha mãe diz que ele sempre pergunta por mim e quando eu volto.

Minha mãe é uma comédia, possui um humor negro ingênuo que é uma graça. Morro de rir com as coisas que diz.

Um dia inesquecível: ganhei uma garrafa de cachaça artesanal de um cliente e levei pra casa, tomamos nós três e ficamos tontos juntos (e meu pai já doente)…hahaha

sábado, 24 de abril de 2010

FDS tá aí!

Essa semana não publiquei muito mas estou preparando uma série de posts que planejo escrever a bastante tempo, sobre algumas reflexões sobre religião, em especial sobre alguns evangelhos apócrifos. Leio muito sobre isso há muito tempo e recentemente comprei dois livros que queria muito sobre o assunto.

Esses posts também são uma promessa pessoal que fiz pra minha amiga Nadja. Aguardem que já na próxima semana começarei a publicá-los.

E daqui a pouco pego estrada pra São Paulo para o Festival da Boa Vizinhança, festa do seriado Chaves e com a presença dos atores que faziam o Kiko e Seu Barriga. E, claro, vou ver Alice do Tim Burton. Depois conto como foi tudo.

Bom fim de semana pra vocês.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Fechando a semana e planejando a próxima

Ando tão vagabundo… a semana passou e parece que não fiz nada de útil…

Mas semana que vem será diferente, mesmo tendo um feriado no meio. Como não tenho nenhuma obrigação formal às quartas, nem faz muita diferença ser feriado. A única coisa é que terei que cozinhar.

Domingo agora vou num evento de Anime e cultura japonesa aqui em São Carlos. Vai ser o dia inteiro e terá muitas atividades e comidas japonesas (que eu gosto muito), bem como show de colsplay (fãs que se vestem de personagens). Acho que irei me divertir bastante.

E no outro fim de semana vou pra São Paulo para duas coisas: ir no 2° Festival da Boa Vizinhança (um evento para fãs do seriado Chaves) e vou no IMAX 3D conferir o novo filme do Tim Burton, Alice. Ao longo da semana comento mais sobre isso.

Amanhã tenho que terminar de ler um livro para uma disciplina e fazer uns exercícios. Isso se eu não dormir demais…

quarta-feira, 14 de abril de 2010

É bom para o moral

Eu tive um dos sonhos mais inusitados essa noite: sonhei com a Rita Cadillac!!!

Ela estava em uma locação para um filme que seria dirigido pelo ator pornô Rocco Siffredi e com participação especial da atriz pornô Mônica Mattos.

Eu ajudava na iluminação e na cena que estava sendo filmada a Rita usava uma roupa colada no corpo de onça enquanto, ajoelhada, tentava montar um dominó com caixas de VHS antigos. E ela tinha que lamber a mesa ao mesmo tempo. O problema é que as caixas não paravam em pé e ficavam caindo sem parar, deixando o diretor louco e ela nervosa. A Mônica ficava num canto esperando, fazendo a unha e bebendo.

Só sei que acordei rindo desse sonho maluco…hahaha

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Festa de Casamento

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Engraçado como hoje em dia está acabando a tradição das festas de casamentos. Muitos casam e resolvem não fazer festa alguma, seja por falta de dinheiro ou porque desejam investir em outra coisa, como uma viagem ou algo para a casa, com a desculpa de que a festa é só para encher a barriga de um povo faminto e que vai reclamar de tudo depois.

Mas o que quase ninguém mais sabe ou lembra é o porque que existem essas festas e toda a tradição envolvida.

Vou usar como exemplo a história dos casamentos no Brasil, porque festas de casamento são uma tradição bem antiga na história do homem e nem daria para contar tudo aqui.

No inicio da formação de pequenas vilas e cidades no Brasil, entre os séculos 16 e 17, a informação viajava muito devagar, mais precisamente nos lombos de burros e cavalos. Não haviam estradas, haviam apenas caminhos abertos por mateiros e que permitiam as viagens. As vilas foram sendo abertas ao longo desses caminhos, próximos a rios e lugares próprios para cultivo de gêneros alimentícios ou criação de animais. Elas se estendiam entre o nordeste e sudeste brasileiro.

Estou falando isso porque imaginem alguém que deixou a vida em algum lugar do nordeste e foi desbravar e montar uma vida nova pelas bandas do sudeste, como na vila onde hoje é a cidade de São Paulo. Pois bem, imaginem quando ocorria de alguém casar nessa família, como avisar os parentes?

Casamento era algo que devia ser planejado com pelo menos um ano de antecedência, porque só para avisar familiares e amigos eram uns três meses de viagem e depois para essas famílias se arrumarem e irem para o casamento eram outros três, sem contar a volta, mais uns três meses (claro, isso para aqueles que estavam mais longe, em um casamento todos deveriam ser lembrados).

Então as famílias dos noivos preparavam tudo para receber essas pessoas, deixavam quartos preparados, criavam vacas, porcos e galinhas para a alimentação e arrumavam todos os detalhes para o casamento e a festa.

Os convidados tinham que preparar a comida para a viagem e costumavam levar animais como porcos e gado para presentear os noivos. A viagem era muito dura, dependendo da época do ano sofriam com chuva, frio ou calor, sem contar acidentes no percurso. Nem todos podiam ir, crianças e doentes ficavam, bem como mulheres grávidas.

Por esse motivo a festa de casamento não era apenas uma festa qualquer, era o modo dos noivos e suas famílias agradecerem aos seus convidados por toda essa dificuldade que passariam para chegar até ali. E eram nessas festas que muitos acordos de trabalho, econômicos, políticos e familiares eram feitos. Sempre se aproveitavam essas festas para arrumarem maridos e esposas para os filhos solteiros e já assim deixar marcado os próximos casamentos.

Por isso a festa era um evento que durava no mínimo uma semana. Quem morava mais perto acabava voltando mais cedo, mas os que moravam muito longe ficavam muitos dias até voltar. E as famílias dos noivos também ajudavam com a alimentação da volta.

Com o passar dos anos, os meios de transporte e comunicação foram melhorando e as festas foram ficando menores e em menos dias. No século 20, até a década de 90 mais ou menos, o costume era o casamento durar um dia, com os seguintes eventos:

- Café da manhã com os noivos, cada um em sua casa;

- Almoço oferecido pelos noivos para os convidados, principalmente os que vieram de fora;

- O casamento propriamente dito;

- Festa de casamento.

Resumindo, a tradição diz que a festa de casamento é o presente que os noivos retribuem aos convidados pela presença, presentes, carinho, atenção e bençãos recebidas por essas pessoas que fazem parte da vida do casal e são importantes para eles, que são a família e os amigos.

Mas hoje em dia ninguém nem pensa mais nisso, a festa é a hora de encher a barriga e só. E os padrinhos então? Estes são escolhidos mais pela conta bancária do que propriamente possuir vínculos com os noivos.

Mas também, se os noivos tivessem “amigos” de verdade em suas vidas esse seria realmente um momento muito especial.

Como sabem, sou muito apegado a tradições e comigo é assim, se vai ter festa, então os noivos merecem um bom presente. Se não, um voto de felicidade já tá de bom tamanho. Se a pessoa trata de qualquer jeito um momento especial de sua vida, então o casamento certamente vai ser levado de qualquer jeito e isso pra mim é um absurdo, porque acaba levando a brigas, discussões, separação e dor. Ou mesmo que não haja separação, vira uma relação fria e sem vida.

Casamento é um momento de amor. Mesmo que os noivos estejam sem dinheiro sempre é possível fazer algo aconchegante e feliz, desde que com amigos e familiares que amem os noivos e desejam o melhor para eles.

Símbolos e tradições são importantes para nossas vidas. Sem eles tudo fica sem graça. Ao menos é o que penso.

PS: aprendi muito sobre a história dos casamentos no Brasil pela minissérie A casa das sete mulheres. Lá eles mostram um casamento e todas as dificuldades envolvidas naquela época. Vale a pena assistir se você não viu. Essa minissérie está disponível em DVD.

domingo, 11 de abril de 2010

Risoto de linguiça e cerveja preta

Esse domingo fiz a primeira receita do livro de 1000 receitas da culinária brasileira da Regina Reis que comprei recentemente. Nunca tinha feito um risoto, fiz e acho que o resultado ficou bom. Esqueci de tirar foto, mas os amigos comeram e gostaram. Vamos à receita pra quem se interessar:

Ingredientes:

500g de linguiça de pernil fresca e já sem trema :P

15 folhas de manjericão (eu não achei em folha no mercado, comprei picada mesmo)

3 colheres de sopa de azeite (é azeite extra virgem, viu? Não composto misto de óleos…rzz)

2 colheres de sopa de margarina

1 cebola média ralada (pra chorar as mágoas)

1 lata e meia de cerveja preta em temperatura ambiente (vigia pros pinguços não atacarem a cerveja antes, tive problema com isso…rzz)

1/2 xícara de água

1 xícara de chá de arroz arbóreo (eu usei arroz parboilizado)

1/2 xícara de chá de queijo parmesão ralado

sal a gosto.

Modo de fazer:

Lave a linguiça, retire a pele, separe a gordura e pique a carne (isso é bem chato, a gente tem que “destrinchar” a linguiça inteira praticamente pra separar a gordura). Coloque numa panela a gordura da linguiça e frite, mexendo de vez em quando, por 5 minutos ou até dourar.

Junte o azeite e a linguiça e refogue até dourar. Acrescente a metade da margarina e a cebola e refogue, mexendo de vez em quando, até a cebola ficar transparente. Em outra panela, coloque a cerveja e a água, leve ao fogo e deixe ferver.

Acrescente o arroz sem lavar (então nada de arroz vagabundo, viu? Ou então lava e deixa ele secar no sol…) e o sal à panela com a linguiça e refogue, mexendo rapidamente e sem parar, por 4 minutos ou até os grãos ficarem brilhantes e unidos.

Adicione 1/2 xícara de chá da cerveja fervente e cozinhe, sem parar de mexer, até não ter mais líquido. Repita a operação anterior até o arroz ficar no ponto. Mexa sempre e não se esqueça de raspar o fundo e as laterais da panela. Na última vez em que for colocar a cerveja, junte também o manjericão (no meu deu pra dividir a cerveja em 5 partes, sempre no processo: põe a cerveja, ferve, mexe, seca e põe mais cerveja). Incorpore o restante da margarina, mexa e retire do fogo. Polvilhe o queijo, misture e sirva em seguida.

Rendimento: 4 pessoas (aqui comeram 4 e ainda sobrou, dá tranquilo para 5)

Tempo: 55min.

PS: procurando na internet aparecem várias receitas como essa, o que mais muda é o tipo de linguiça. Só não consegui descobrir de que região brasileira é, se alguém souber me avise. ;)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Enfim, Bibliotecário

Ontem foi a defesa da minha monografia de conclusão de curso. Foi tudo certo, fui aprovado (com nota 10…hehe).

A banca fez várias considerações e dicas sobre o mestrado, do que eu poderia explorar mais… Enfim, agora tenho que pensar sobre isso e o que pretendo com o mestrado. Tô cheio de dúvidas ainda, vou tentar ponderar pelo melhor. Vamos ver…

Recebi muitos abraços e parabéns, foi um dia gostoso. Ganhei até presentes, um livro e uma caixa de bombons trufados. Adorei, parecia dia de aniversário. Depois fui na pizzaria com algumas amigas para comemorar. Muito bom.

Mas ainda vou dar um prêmio para mim mesmo, que será assistir ao novo filme do Burton, Alice, no 3D. Vai ser ótimo ver um filme dele agora por diversão.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Notas pós-páscoa

IMG0362A *Eu e a Larissa (eu não a vi esse fds, mas dedico o post a ela) :)

Passei minha páscoa com a família em Minas, ôh coisa boa! Revi amigos que não via há muito tempo, revi a peça da Paixão ao Vivo (que é sempre divertida) e vi minhas duas lindezas, a Taila e Lilica. Papai e mamãe estão bem, mas meu sobrinho está doente, pegou dengue.

O finde passou rápido, já voltei. Mas claro, trouxe coisas gostosas para SP, como queijo, rosca, biscoitinhos secos e pão de queijo pra semana ser mais feliz. =)

E é essa semana a defesa do meu TCC sobre as cores dos filmes do Tim Burton. 3 anos de estudo e agora chegou a hora da verdade. Segunda vou preparar a apresentação e treinar e na terça no fim da tarde, depois da aula de transmídia, será a apresentação. Depois de apresentado poderei dizer finalmente que sou um bibliotecário formado. Só alegria!

Falando em transmídia, quero dizer que a cada dia e a cada nova leitura estou cada vez mais encantado por esse novo conceito. Na verdade eu já era um profissional transmídia antes e não sabia. Na adolescencia era louco para trabalhar com cinema e tinha várias ideias, criava mundo mágicos e tal, mas como não tinha condições de filmar eu desenvolvia as histórias em várias tramas para vários tipos de mídias, como livros, quadrinhos e roteiros para seriados. Eu já desenvolvia projetos transmídia e não sabia.

Por isso que acho que vou direcionar meus estudos para isso, a área está dando seus primeiros passos ainda mas minha formação em administração e ciência da informação podem me ajudar a ser um bom profissional no futuro. Veremos… Por enquanto, travessia… sigo a estrada, vamos ver onde vai dar…

Boa semana pra você! E vamos torcer para que essa semana seja ótima para todos e com boas surpresas!!! ;)

domingo, 4 de abril de 2010

Feliz Páscoa

A Páscoa é o dia mais importante para os Cristãos, pois relembramos que Cristo morreu e ressuscitou. Sua Palavra permanece viva até hoje para nunca nos esquecermos do amor e que Deus vive em nossos corações.

Boa Páscoa a todos!!!