quarta-feira, 9 de junho de 2010

Palestra com Denis Russo Burgierman

Hoje em nossa aula de transmídia tivemos uma palestra do jornalista Denis Russo Burgierman, que durante anos trabalhou na revista Superinteressante. Ele veio nos apresentar sua experiência com a criação e desenvolvimento de Args. Explicando: lembram daquelas brincadeiras de Caça ao tesouro e gincanas? args são coisas parecidas e são feitas utilizando várias mídias e plataformas. Os melhores exemplos foram usados para divulgar filmes, como Inteligência Artificial e Batman, e séries, entre temporadas, como Lost e Heroes. São lançados jogos e charadas e os participantes devem resolver e seguir as pistas até conseguir chegar ao final da narrativa que é proposta. Para mim, os Args me lembram o jogo e animação da Carmen Sandiego.

Estou comentando sobre essa palestra porque adorei a oportunidade de conhecer o Denis. Eu sou leitor da Super desde moleque e tenho toda a coleção até o ano em que deixei de ser assinante, que foi em 2004, eu acho.

A Super, junto com o cinema e os livros, foi uma grande companheira em minnha vida e devo muito a ela pela minha formação. Ela estimulou minha curiosidade e sempre me ensinou um pouquinho de tudo, desde coisas práticas do dia-a-dia até as loucuras da física quântica. Foi uma grande educadora em minha vida. Lembro que na terceira série o povo já me olhava torto por eu saber de coisas que não pertenciam ao universo de uma criança.

Gostava da coluna de matemática do Luis Barco, da coluna de jogos e do mapa do céu. Fazia meu pai botar a escada na garagem de casa pra poder subir no teto só pra observar o mapa do céu no dia e hora que a revista dizia e ficava tentando identificar planetas e estrelas. Lia todas as matérias, mesmo sem entender a maioria. Mas com o tempo fui começando a aprender mais e a entender um pouco de cada ciência.

Lembro que meu primeiro salário foi de R$10,00 em 1995 e com esse dinheiro comprei uma Super e fui ao cinema. O troco virou chiclete e Chocolate Surpresa. =)

Em 1996, quando comecei a trabalhar de verdade, a primeira coisa que fiz foi me tornar assinante e continuei assinando até meados de 2004, 2005… Depois passei a comprar apenas de vez em quando e até hoje continuo assim, principalmente por causa da faculdade que toma meu tempo e minha grana que sempre oscilou durante os últimos anos.

A Super me ajudou inclusive na minha escolha profissional, porque embora ela nunca tenha abordado a biblioteconomia ou a ciência da informação (diretamente, porque indiretamente ela já abordou, mesmo sem saber), ela contribuiu na formação dos meus múltiplos interesses de saberes e pelo espírito curioso.

Então, o Denis foi a primeira pessoa que já trabalhou na Super que conheci pessoalmente. Já cheguei a conversar com o Rafael Kenski e a Mafê Vomero pelo orkut há alguns anos atrás, mas nunca os conheci pessoalmente. Conhecer o Denis foi muito legal de verdade e ele tem o espírito alegre, descontraído e é muito animado, como demonstrava pelas páginas da Super na época em que trabalhava por lá.

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