quarta-feira, 30 de setembro de 2009

As aventuras de Babar – Desenhos Preferidos (Parte 05 de 25)

babar

Até hoje não conheci ninguém que tivesse assistido “As aventuras de Babar” na infância*, principalmente entre meus amigos em Minas. Ele passava na Cultura e na minha cidade a TV pública era uma mistura entre Cultura, Educativa e Rede Minas, sem contar a TV local. A TV Cultura só pegava entre 18h30 até madrugada, e Babar começava às 18h30. Só que nunca a cultura começava nesse horário, às vezes adiantava, às vezes atrasava muito.

E eu adorava a cultura nessa época. Além de Babar passava Castelo Ratimbum, Mundo de Beackman, Tintim e Doug, que eu adorava. E eu não era tão criança na época, tinha entre 12 e 14 anos e já trabalhava, mas era a melhor distração que eu tinha durante a semana, já que meu dia-a-dia não era nem um pouco fácil.

Enfim, a maioria dos episódios de Babar eu vi picado ou apenas o final. Mas adorava o seu estilo, sua classe, cultura e como falava bem.

Ele era um elefante que perdeu a mãe muito novo. Tinha tudo para se dar mal na vida mas teve a ajuda de uma senhora na França. Com o tempo se tornou rei.

Existem muitas críticas contra esse desenho, dizendo que mostra uma visão preconceituosa contra as minorias, como indígenas e negros (que seriam representados por Babar) e que eles só encontrariam a “civilização” com o homem branco (a senhora francesa).

Babar2

Bobagem, análise pobre dessa delicada produção canadense inspirada no livro francês L'Histoire de Babar de Jean de Brunhoff. Sabe o que esse desenho me lembra? A vida do contador de histórias mineiro Roberto Carlos, que teve uma infância difícil quando sua mãe o internou na Febem e tinha tudo para ter um destino trágico, mas ao conhecer a pedagoga francesa Marguerit Duvas sua vida tomou um novo rumo. Foi morar na França e lá estudou e se tornou um grande homem. Voltou ao Brasil e se tornou um dos melhores contadores de história do país, além de ser pai de 13 filhos adotivos. Ah, e ele tem nome de rei! :)

robertocarlos

Não é incrível como os discursos presentes na animação de Babar estão presentes na vida de Roberto Carlos?

Não encontrei uma versão dublada do desenho para postar aqui (realmente acho que só eu e uma meia dúzia de pessoas assistiam…rzz), por isso coloquei a versão em inglês. Também coloquei o trailer do filme sobre a história do Roberto, para quem não conhece vale a pena assistir.

* Depois que publiquei uma pessoa apareceu me dizendo que também gostava desse desenho, minha amiga Vivi Storti. Não estou sozinho!!! êhee!!! :)

3 comentários:

Ana Carolina disse...

EU AMO O BABARR!!!!!!!!!!!

Kakashi Hatake Sensei do Time 7 disse...

Assistia na infância e tinha 2 DVD's. Adorava os episódios dele criança. Dos episódios dele adulto eu gostava dos três filhos mais velhos. A mais nova, Isabel, me dava nos nervos.

Ka dos Pets disse...

Vou comentar aqui mesmo, ainda que essa postagem seja de mais de uma década atrás. Eu gostava muito de assistir Babar. Era um desenho que tinha conteúdo, sabe? Os personagens eram originais e únicos e, além disso, as histórias tinham lições muito boas para as crianças, sem descuidar do bom senso de humor e de diversão. Pra mim, um dos melhores desenhos da minha infância. Estou falando da série animada antiga, porque eu não curti muito As aventuras de Badou... Acho meio chatinho e achei que muitos personagens que tinha na série antiga deveriam estar nessa série nova (Pompadour, Troubadour, Alexander, Flora, Arthur, A Senhora, Basil...). A série nova ficou muito estranha sem esses personagens... A ideia até que foi legal, de contar as aventuras do neto de Babar. Mas por exemplo, pra mim não faz sentido nenhum excluir da série personagens que eram lá do livro original de Babar (Pompadour, Troubadour e Basil não são do livro, mas fazem falta mesmo assim.) Mas a série antiga era excelente! Os desenhos animados de hoje não se comparam aos desenhos clássicos e criativos de antigamente, isso na minha humilde opinião.

OBS: Sou conhecida por gostar de desenhos que ninguém gosta e de personagens que ninguém gosta. Muita gente fala que Babar era um desenho chato, mas eu amava. E ninguém tava nem aí pra Pompadour, mas ele era meu personagem favorito. Sempre dava risada das coisas que ele fazia, especialmente das suas constantes crises de ansiedade, rsrsrs!

Se você leu esse comentário e me achou doida, não se preocupe, estou acostumada XD